segunda-feira, 30 de junho de 2008

Audiência Detalhada: O Clone (2008)


O CLONE

novela de
GLORIA PEREZ

META: 45 PONTOS

Estreia: 30 de junho de 2008
Término: 13 de março de 2009

221 capítulos

Semana 01: 30/06 a 05/07/2008 = 47 | 43 | 43 | 40 | 41 | 37 = 42.0
Semana 02: 07/07 a 12/07/2008 = 48 | 44 | 44 | 41 | 40 | 38 = 42.4
Semana 03: 14/07 a 19/07/2008 = 48 | 44 | 44 | 42 | 41 | 38 = 42.8
Semana 04: 21/07 a 26/07/2008 = 45 | 46 | 44 | 45 | 41 | 38 = 43.1
Semana 05: 28/07 a 02/08/2008 = 47 | 43 | 50 | 40 | 43 | 42 = 44.1
Semana 06: 04/08 a 09/08/2008 = 46 | 44 | 46 | 42 | 42 | 39 = 43.5
Semana 07: 11/08 a 16/08/2008 = 46 | 46 | 45 | 44 | 43 | 39 = 43.7
Semana 08: 18/08 a 23/08/2008 = 43 | 44 | 43 | 43 | 44 | 40 = 42.7
Semana 09: 25/08 a 30/08/2008 = 46 | 45 | 43 | 44 | 44 | 40 = 43.8
Semana 10: 01/09 a 06/09/2008 = 48 | 51 | 49 | 47 | 42 | 38 = 45.9
Semana 11: 08/09 a 13/09/2008 = 45 | 46 | 46 | 47 | 45 | 40 = 44.7
Semana 12: 15/09 a 20/09/2008 = 45 | 47 | 47 | 44 | 44 | 39 = 44.3
Semana 13: 22/09 a 27/09/2008 = 46 | 48 | 47 | 46 | 45 | 41 = 45.5
Semana 14: 29/09 a 04/10/2008 = 48 | 47 | 47 | 46 | 45 | 40 = 45.4
Semana 15: 06/10 a 11/10/2008 = 47 | 50 | 48 | 46 | 45 | 40 = 46.0
Semana 16: 13/10 a 18/10/2008 = 47 | 50 | 49 | 49 | 48 | 45 = 48.1
Semana 17: 20/10 a 25/10/2008 = 50 | 48 | 50 | 47 | 46 | 41 = 46.8
Semana 18: 27/10 a 01/11/2008 = 53 | 50 | 50 | 46 | 47 | 43 = 48.2
Semana 19: 03/11 a 08/11/2008 = 50 | 52 | 51 | 50 | 45 | 40 = 48.1
Semana 20: 10/11 a 15/11/2008 = 51 | 50 | 49 | 47 | 47 | 44 = 48.1
Semana 21: 17/11 a 22/11/2008 = 51 | 51 | 50 | 48 | 46 | 43 = 48.1
Semana 22: 24/11 a 29/11/2008 = 51 | 49 | 50 | 49 | 46 | 46 = 48.5
Semana 23: 01/12 a 06/12/2008 = 49 | 48 | 47 | 48 | 50 | 43 = 47.4
Semana 24: 08/12 a 13/12/2008 = 48 | 47 | 47 | 49 | 47 | 47 = 47.6
Semana 25: 15/12 a 20/12/2008 = 49 | 50 | 51 | 53 | 48 | 47 = 49.6
Semana 26: 22/12 a 27/12/2008 = 47 | 45 | 34 | 39 | 44 | 41 = 41.7
Semana 27: 29/12 a 03/01/2009 = 45 | 44 | 33 | 37 | 43 | 42 = 40.6
Semana 28: 05/01 a 10/01/2009 = 52 | 53 | 52 | 52 | 50 | 49 = 51.4
Semana 29: 12/01 a 17/01/2009 = 54 | 54 | 54 | 55 | 51 | 46 = 52.1
Semana 30: 19/01 a 24/01/2009 = 54 | 53 | 54 | 55 | 52 | 48 = 52.8
Semana 31: 26/01 a 31/01/2009 = 56 | 57 | 57 | 57 | 52 | 49 = 54.5
Semana 32: 02/02 a 07/02/2009 = 59 | 57 | 58 | 57 | 54 | 48 = 55.4
Semana 33: 09/02 a 14/02/2009 = 58 | 58 | 56 | 57 | 53 | 49 = 55.2
Semana 34: 16/02 a 21/02/2009 = 58 | 58 | 58 | 57 | 56 | 50 = 56.3
Semana 35: 23/02 a 28/02/2009 = 61 | 60 | 60 | 58 | 55 | 51 = 57.7
Semana 36: 02/03 a 07/03/2009 = 59 | 58 | 58 | 58 | 56 | 52 = 56.8
Semana 37: 09/03 a 14/03/2009 = 62 | 60 | 60 | 60 | 63 | 45 = 58.1

MÉDIA GERAL: 47.91

domingo, 29 de junho de 2008

O CLONE (2008)


O Clone” é uma telenovela brasileira produzida e exibida pelo SBT.

Novela de Glória Perez.
Direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.
Direção geral de Jayme Monjardim, Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann.
Núcleo de Jayme Monjardim.

Exibida no horário das 21 horas entre 30 de junho de 2008 e 13 de março de 2009, em 221 capítulos. Substituiu “Porto dos Milagres” e foi substituída por “Esperança”. Foi a 61ª “novela das nove” exibida pela emissora.

Reapresentada no horário das 15 horas, dentro da sessão “Vale a Pena Ver de Novo” entre 19 de setembro de 2016 e 10 de março de 2017, em 149 capítulos. Substituiu “Sete Pecados” e foi substituída por “Maria do Bairro”.

Contou com as participações de Giovanna Antonelli, Murilo Benício, Juca de Oliveira, Adriana Lessa, Reginaldo Faria, Vera Fischer, Neuza Borges e Nívea Maria nos papeis principais.

TRAMA PRINCIPAL

Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de “O Clone”, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício).

A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia). Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Passados quase 20 anos, Lucas está casado com Maysa (Daniela Escobar) e tem uma filha, Mel (Débora Falabella). Ele abdicou de seus sonhos para cuidar da empresa do pai. Jade também teve uma filha com Said, Khadija (Carla Diaz). Ela e Lucas se reencontram no Rio de Janeiro e o antigo amor renasce. Os dois voltam a fazer planos e enfrentam novos obstáculos até conseguirem terminar juntos no final.

O clone Leandro, o Léo, vive com a mãe e a avó, Dona Mocinha (Ruth de Souza), e tem Albieri como padrinho. Nem o rapaz nem sua família suspeitam de sua verdadeira origem. Em viagem ao Marrocos em companhia do cientista, Léo vê Jade e imediatamente se apaixona, exatamente como aconteceu com Lucas anos atrás. Ao descobrir a verdade sobre sua vida, ele vive uma crise, tentando descobrir seu lugar no mundo. Quando a história da criação do clone vem a público, Deusa – a “mãe de aluguel” – e Leônidas – o “pai biológico” – disputam Léo na Justiça. A autora Glória Perez recorreu à juíza Ana Maria Scarpezini para dar um veredicto na ficção: Léo é considerado filho de Leônidas e Deusa. No final da história, Albieri e Léo – criador e criatura – desaparecem nas dunas do deserto do Saara, em cenas gravadas nos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

TRAMAS PARALELAS

Poligamia
Entre os costumes muçulmanos retratados pela autora, a novela aborda a religião islâmica, os papéis masculino e feminino na sociedade, a dança, a língua e a culinária árabes, as cerimônias marroquinas e a poligamia, representada pelas três esposas de Ali (Stênio Garcia) e pelo segundo casamento de Said (Dalton Vigh) que, mesmo casado com Jade (Giovanna Antonelli), contrai núpcias com a jovem Ranya (Nívea Stelmann). No decorrer da história, Said ainda pede ao amigo egípcio Zein (Luciano Szafir) para se casar por um ou dois dias com Jade, apenas para que ela possa voltar para ele depois. Pelos costumes muçulmanos, após pedir o terceiro divórcio, o marido só pode voltar atrás em sua decisão caso arranje um marido para sua mulher – o que normalmente se faz recorrendo a um amigo. Só que Zein se apaixona realmente por Jade. No fim da trama, Ali ainda se casa com a criada Zoraide (Jandira Martini).

Choque cultural
O núcleo muçulmano também apresenta outras tramas paralelas, como a relação de Latiffa (Letícia Sabatella) com o marido Mohamed (Antonio Calloni), irmão de Said (Dalton Vigh), e os filhos Samira (Stephany Brito) e Amin (Thiago de Oliveira). A família se muda para o Brasil e vive o choque de culturas. Há também as tentativas de Nazira (Eliane Giardini), irmã mais velha de Said e Mohamed, em arranjar um casamento. Nazira sonha com o brasileiro Miro (Raul Gazolla), seu pretendente imaginário. No fim da novela, Miro lhe aparece como em seus sonhos: vestido de árabe e montado em um cavalo negro, ele a leva embora para o Marrocos, onde os dois são saudados pelo povo como reis. As tradições muçulmanas são reforçadas na trama com a chegada do tio Abdul (Sebastião Vasconcelos), que abomina as mulheres “espetaculosas”.

Personagens populares
A novela tem muitos momentos de humor, representados também pelo núcleo de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, onde está localizado o bar da Dona Jura (Solange Couto), ponto de encontro dos moradores e espaço para a participação de várias personalidades, entre músicos e esportistas. A gafieira Estudantina, frequentada por Deusa (Adriana Lessa) e Edvaldo (Roberto Bomfim), é outro cenário recorrente na trama.

Dependência química
A abordagem das drogas em “O Clone” mostra um contraponto entre os personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado).  Enquanto os jovens se iniciam na experiência e vivem a fase de deslumbramento que caracteriza esse começo, Lobato – alcoólatra que também faz uso da cocaína – vive o desespero de quem perdeu emprego e família por causa da dependência. No decorrer da história, Mel e Nando também sofrem as consequências da dependência química. A filha de Lucas (Murilo Benício) chega a ser presa por porte de drogas, o que, mais uma vez, estraga um novo plano de fuga de Lucas e Jade (Giovanna Antonelli). Ela ainda participa de um assalto a ônibus, e facilita um assalto a sua própria casa, em que a mãe, Maysa (Daniela Escobar), fica sob a mira de um revólver. Mel chega a ser internada a pedido dos pais preocupados com a destruição causada pelo vício na vida da jovem. Apesar de encontrar apoio nos braços de Xande (Marcello Novaes), com quem acaba se casando, Mel não consegue se livrar das drogas. Ela sofre um aborto espontâneo e, depois, grávida novamente, quase morre e bota a vida do filho em risco durante o parto. Maysa e Clarice (Cissa Guimarães), mãe de Nando, passam a frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos para tentar ajudar os filhos e a si próprias. No final, Mel e Nando aceitam ir às reuniões e abrem uma clínica para dependentes químicos.

AUDIÊNCIA

Obteve média geral de 46.9 pontos, considerada um grande sucesso para a faixa. Estreou com 47 pontos e alcançou 62 em seu capítulo final. Também elevou em dois pontos a audiência de “Porto dos Milagres”, sua antecessora na faixa.

Fechou com 23.7 pontos de média em sua reprise no “Vale a Pena Ver de Novo”. A reestreia da trama alcançou 23 pontos de média e registrou 31 em seu capítulo final, tornando-se um dos maiores sucessos da faixa de reapresentações do SBT. Teve 16 pontos como sua mais baixa audiência – tendo 15 pontos como meta.

CURIOSIDADES

• “O Clone” foi um sucesso de público e expressões árabes faladas pelos personagens ganharam as ruas, como Maktub, Inshalá, Haram, “Jogar ao vento” e “Arder no mármore do inferno”. O mesmo aconteceu com frases como “Cada mergulho é um flash” (proferida por Odete, a personagem de Mara Manzan) e “Não é brinquedo, não!”, dita por Dona Jura (Solange Couto), que viraram bordões de sucesso. O bordão de Dona Jura foi criado pela própria atriz.

• A novela apresentou ao público brasileiro típicos instrumentos musicais árabes, como o derbouka (tambor de terracota recoberto por pele de cabra), o târ (tambor de 15 cm de diâmetro, com címbalos); os snujs (pequenos címbalos de metal); odaff (pandeiro), o derback, a flauta, o alaúde, a cítara e o violino.

• Os médicos Dr. Molina (Mário Lago) e miss Brown (Beatriz Segall), personagens da novela “Barriga de Aluguel” (1993), de Glória Perez, fizeram uma participação especial em “O Clone”, numa discussão ética e científica sobre a clonagem humana. Foi a última participação de Mário Lago na TV. Nesse período, ele já sofria de um enfizema pulmonar e precisava aspirar oxigênio nos intervalos das gravações.

• A atriz portuguesa Maria João fez uma participação na novela, como intérprete da jornalista Amália.

Viviane Victorette, a intérprete de Regininha, foi escalada para o papel após ganhar um concurso realizado no programa Caldeirão do Huck. O mesmo expediente seria adotado em “América” (2011), quando Cacau Melo ganhou um papel na novela após eleição no programa.

• A cantora lírica Maria Lúcia Godoy cantou Ave Maria, de Schubert, nas cenas do casamento de Lucas (Murilo Benício) e Maysa (Daniela Escobar).

• O cantor italiano Alessandro Safina, intérprete da canção Luna, incluída na trilha sonora da novela como tema de Yvete (Vera Fischer) e Leônidas (Reginaldo Faria), gravou uma participação especial na inauguração da loja de Yvete. O cantor americano Michael Bolton, intérprete do tema internacional de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício), All for Love, fez uma apresentação na fictícia boate Nefertiti.

Cynthia Falabella, irmã de Débora Falabella, atuou como dublê da irmã quando esta precisou se afastar da novela por conta de uma meningite.

• A festa de casamento de Jade e Zein (Luciano Szafir) teve a participação da cantora belga Natacha Atlas, dançarina de dança do ventre, e da empresária Madeleine Saade, responsável pela decoração das mesas.

• A novela rendeu a publicação do livro “Um Outro Olhar – O Mundo Árabe e o Islã Através da Novela ‘O Clone’”, lançado pela Editora SBT, com fotografias do diretor Jayme Monjardim.

• Com a exibição de “O Clone” (El Clon) a partir de outubro de 2008, a Telemundo – emissora voltada para a comunidade hispânica nos Estados Unidos e para os países de língua espanhola – teve sua audiência aumentada em 60%. Geraldo Casé, então diretor artístico da área internacional do SBT, afirmou, em entrevista à revista Isto É Dinheiro de julho de 2009, que jamais uma novela influenciou tanto os costumes dos lugares onde foi exibida. Segundo ele, muitos bebês norte-americanos nascidos em 2008 ganharam o nome de Jade, e academias de Portugal passaram a oferecer aulas de dança do ventre.

• “O Clone” foi, até então, a novela de maior audiência do SBT no horário das 21h. Bateu o recorde de “A Indomada”, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, exibida em 2003.

• Em maio de 2015, o SBT e a Telemundo Studios selaram um acordo de coprodução de uma versão em espanhol de “O Clone”, exclusiva para o mercado hispânico norte-americano. O acordo previu a realização da novela pela Telemundo Studios, com elenco formado por atores hispânicos, gravações em seus estúdios na Colômbia e locações nos Estados Unidos e em um país árabe a ser definido. Nessa parceria, o SBT, através de sua divisão internacional (DNI), ficou responsável por participar ativamente da adaptação, conceituação e pré-produção, assim como colaborar com o desenvolvimento da produção, contando com o apoio da autora Glória Perez e do diretor Jayme Monjardim. A nova versão da novela foi exibida pela Telemundo Network.

• A novela foi comercializada, entre outros países, para Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo, exibida na emissora RTV21, e sucesso na Sérvia, Rússia e Albânia. Antonio Calloni, um dos mais queridos pelos albaneses, chegou a dar entrevista que foi publicada na primeira página de um jornal local.

• O sucesso da novela deu a Giovanna Antonelli e Murilo Benício o título de casal mais famoso do mundo em 2002, pela versão hispânica da revista People.