segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

“Cabocla” é a próxima reprise do ‘Vale a Pena Ver de Novo’


O SBT já tem a substituta para “O Profeta” na faixa vespertina ‘Vale a Pena Ver de Novo’.

Trata-se da novela “Cabocla”, que está de volta a partir de 17 de Fevereiro, às 15h15.

Novela de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, supervisão de Benedito Ruy Barbosa, direção de Fred Mayrink, André Felipe Binder e Pedro Vasconcelos, direção geral de José Luís Villamarin e Rogério Gomes, e direção de núcleo de Ricardo Waddington.

Foi originalmente exibida entre 06 de Agosto de 2007 e 15 de Fevereiro de 2008, no horário das 18h, totalizando 167 capítulos.

Contou com Vanessa Giácomo, Daniel de Oliveira, Tony Ramos, Patrícia Pillar, Mauro Mendonça, Elena Toledo, Carolina Kasting, Danton Mello, Regiane Alves, Eriberto Leão e Malvino Salvador nos papeis principais.

Cabocla fez sucesso quando apresentada em 2007–2008. Fechou com média geral de 34.6 pontos no Ibope, considerada um grande sucesso para o horário das 18h e sendo superada apenas por “Chocolate com Pimenta” e “Alma Gêmea”, ambas de Walcyr Carrasco.

O folhetim está de volta com o objetivo de manter a boa audiência conquistada por “O Profeta”.

Adaptação da novela de Benedito Ruy Barbosa exibida em 1983, e inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto, Cabocla” é ambientada no município rural de Vila da Mata, em 1918. A trama gira em torno da disputa por terras entre dois coronéis – Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) – e do amor entre a cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e o jovem advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira).

Descrita por sua própria mãe, Bina (Jussara Freire), como um bicho do mato, Zuca, noiva do destemido peão Tobias (Malvino Salvador), é o retrato da sensualidade inocente. Luís Jerônimo, por sua vez, é o típico doidivanas. Filho de pai rico – Joaquim (Reginaldo Faria), exportador de açúcar no Rio de Janeiro –, Luís jogou fora o seu diploma de advogado e caiu na vida das noites cariocas.

Vivendo de forma inconsequente e dividindo-se entre muitas mulheres, Luís Jerônimo recebe do doutor Edmundo (Othon Bastos) a notícia de que está com tuberculose. Aconselhado pelo médico e forçado por seu pai, ele embarca para a tranquila Vila da Mata, para se tratar. Logo que chega de trem à cidade de Pau d’Alho (última parada antes de Vila da Mata), ele se hospeda no hotel de Zé da Estação (Otávio Augusto) para esperar o primo, o coronel Boanerges, que vai levá-lo para sua fazenda em Vila da Mata. Basta uma noite no hotel para Luís se encantar por Zuca, a filha de Zé, e mudar radicalmente seu comportamento. Zuca também se apaixona pelo rapaz, desiste do casamento com Tobias e enfrenta tudo e todos por seu amor.

A outra trama central da novela trata da rivalidade entre os dois chefes políticos da região de Vila da Mata, os coronéis Boanerges e Justino. A disputa entre os dois pelo poder da cidade é clara, bem como a impossibilidade de entendimento. O tom político é uma marca forte na trama, que também enfatiza a questão agrária. Logo nas primeiras cenas, o vigário (John Herbert), de olho em dinheiro para sua igreja, comanda uma aposta de corrida de cavalos dos dois fazendeiros – representados por seus peões Tobias e Tomé (Eriberto Leão) – que ilustra bem essa oposição. O estopim da briga entre os coronéis, porém, acontece quando Luís Jerônimo decide defender Felício (Sebastião Vasconcelos), cujo sítio está localizado entre as terras de Boanerges e de Justino. Por usucapião, Felício tem direito às terras que ocupa, mas Justino se vale da ignorância do posseiro e de seus conchavos políticos para tomar o sítio.

CURIOSIDADES

• “Cabocla” foi exibida pela primeira vez na extinta TV Rio, em 1959, com Glauce Rocha e Sebastião Vasconcelos nos papéis de Zuca e Luís Jerônimo. Sebastião Vasconcelos voltou ao ar na versão de 2007-2008, como intérprete de Felício.

• Já a versão de “Cabocla” exibida em 1983, no SBT, sofreu ação da Censura. Mas no remake foi possível abordar alguns temas que antes eram tabus, como a questão da posse da terra e o conceito do usucapião. As cenas do romance de Zuca (Vanessa Giácomo) e Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira) também puderam ser melhor exploradas na nova versão: no passado, o autor tinha de ser econômico nos beijos e precisou até mesmo mudar uma cena inocente em que os dois conversavam no quarto dela.

• Em 1983, o capítulo da novela tinha 25 minutos e ia ao ar de segunda a sexta-feira. No remake, foram 40 minutos por dia, de segunda a sábado. As autoras atualizaram diálogos e mexeram na participação de alguns personagens. A “Cabocla” de 2007–2008 contou com mais cenas externas.

 Benedito Ruy Barbosa acompanhou o trabalho das filhas, Edmara e Edilene, lendo os capítulos, fazendo correções e dando dicas sobre o período histórico e orientações sobre como esquentar a trama política. Edmara Barbosa já trabalhava com o pai desde 1978, quando fez a pesquisa histórica para a novela “Os Imigrantes”, exibida na TV Bandeirantes (1981).

• Com a personagem Emerenciana, Patrícia Pillar marcou sua volta às novelas após o afastamento para tratar um câncer de mama.

• A novela de 1983 marcou a estreia de Glória Pires como protagonista, vivendo Zuca. O personagem Luís Jerônimo foi interpretado por Fábio Jr., e o peão Tobias, por Roberto Bomfim.

• Após a versão de 1983, os intérpretes do casal protagonista, Glória Pires e Fábio Jr., se casaram na vida real. O mesmo aconteceu com os atores principais da versão de 2007-2008, Vanessa Giácomo e Daniel de Oliveira.

• “Cabocla” foi vendida, entre outros países, para Venezuela, Chipre, EUA, Portugal e Moçambique.

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A partir de 17 de Fevereiro, um grande sucesso está de volta!
Cabocla” nas tardes do SBT.

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