“O Astro”
chegou ao fim. E sobre a releitura da obra de Janete Clair, Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, os magos do folhetim místico, falam sobre a
experiência, as diferenças em relação à trama original, a beleza, o carisma e a
química entre os atores.
Confira abaixo a entrevista exclusiva que os
autores deram ao site:
Que
balanço final vocês fazem da releitura de O Astro? Conte–nos como foi a
experiência de dar vida nova a esta arrebatadora história de Janete Clair.
Alcides
Nogueira –
“O balanço é muito positivo. A história
de Janete realmente é arrebatadora, e pudemos fazer uma leitura nova de suas
tramas. O público se mostrou nosso cúmplice”.
Geraldo
Carneiro –
“A experiência foi adorável. Tomara que
Dona Janete, lá no improvável céu dos dramaturgos, nos dê a sua bênção”.
Por se
tratar de uma releitura, houve alguma mudança para a reta final da novela?
AN – “Só preservamos os pilares da versão original. No mais, mexemos em
praticamente tudo. Por isso, os finais também foram outros”.
GC – “Não é exatamente uma releitura, porque não houve tempo para que
fizéssemos a leitura. Mas foi tudo diferente da primeira versão. Alcides e eu
guardamos segredo até a véspera do capítulo final, mas novela é uma experiência
coletiva e não há coletivo que resista à fofoca”.
A nova
versão de O Astro foi marcada pela beleza, o carisma e a química dos atores
Rodrigo Lombardi e Carolina Ferraz na pele de Herculano e Amanda. Falem um
pouco sobre o acerto na escolha desta talentosa dupla de atores.
AN – “Roberto Talma, pai do projeto, foi quem primeiro pensou em Carolina e
Rodrigo. Geraldo (Carneiro), Maurinho (Mendonça Filho) e eu vimos que,
realmente, havia uma química muito grande entre os dois. Eles eram os novos
Herculano e Amanda e, com talento, beleza e sensibilidade, mostraram que Talma
estava certíssimo”.
O
sucesso da trama não ficou restrito ao casal de protagonistas. Quais os outros
personagens e intérpretes vocês destacam?
AN – “O outro casal romântico da novela também foi fantástico: Márcio
(Thiago Fragoso) e Lili (Alinne Moraes). Os dois também brilharam. Na verdade,
todo o elenco! Seria muito perigoso citar nomes, e deixar alguém de lado. Pois
foi uma escalação muito feliz”.
Além da
enorme empatia do seu elenco estelar, a nova versão da trama foi marcada também
pelo texto afiado, a sensualidade dos personagens e as cenas “quentes” de amor.
Conte-nos sobre a importância destes aspectos para manter o sucesso da história
e ao mesmo tempo elevá-la a outro patamar.
AN – “As cenas de amor foram adequadas ao horário e à proposta de se mostrar
a paixão rasgada, a sensualidade explodindo... Sempre houve muita delicadeza.
Quanto ao texto, Geraldo e eu somos dois amantes da palavra. É importante esse
resgate do texto elaborado. O espectador gosta e os autores sentem prazer na escrita”.
GC – “Nunca fui chegado a escrever cenas de erotismo, a não ser as
requeridas pela história. Talvez o mais peculiar da nova versão de O Astro
sejam as cenas de amor, em que os protagonistas manifestam seus pensamentos. O
amor rasgado, expresso nos pensamentos, pode ser uma versão contemporânea do
espírito romântico de Janete Clair”.
Não perca o último capítulo de “O Astro” nesta sexta-feira, às 22h30.
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