Castigada pela
forte seca que assola o nordeste brasileiro, Gabriela (Juliana Paes)
resolve ir ao encontro da sobrevivência. O destino dela é Ilhéus, na Bahia, que
é a cidade mais próspera de toda a região. Ao lado de seu tio Silva (Everaldo Pontes), a
retirante parte em busca do sonho de ter uma vida melhor, quem sabe
estabelecendo-se como cozinheira ou doméstica.
Mas a jornada dos
dois não é tão solitária quanto eles imaginavam. No meio do caminho inóspito,
Gabriela e o tio conhecem Clemente (Daniel Ribeiro) e Negro Fagundes (Jhe Oliveira). Também retirantes, porém
ambiciosos, os homens convencem os dois a cruzar o deserto rumo às terras
férteis para o plantio do cacau – o ouro daquela época.
Uma desgraça
acontece antes de os quatro chegarem ao litoral: tio Silva morre, deixando
Gabriela a sós com os jagunços. Mas não demora muito até Clemente cair nas
graças da morena, ficando hipnotizado por sua sensualidade e seu espírito
livre. Os dois não resistem à paixão e se entregam um ou outro em plena
caatinga.
O destino de
Gabriela, pelo visto, não é ficar ao lado de Clemente. Quando finalmente chegam
a Ilhéus, os três arriscam a sorte no antigo mercado de escravos da cidade. Lá,
Nacib (Humberto Martins) caminha à procura de uma exímia cozinheira para o
seu bar, Vesúvio.
Este sírio
boa-praça bate o olho em Gabriela e, imediatamente, é fisgado por ela. E a
recíproca é verdadeira. “Moço bonito”,
diz a retirante, que é contratada na hora pelo charmoso estrangeiro.
“Quando chega à cidade, onde a vida é mais fácil, a
comida é mais fácil, a água é mais fácil, aí sim ela se sente no paraíso,
porque já passou por muita necessidade como: fome, sede, falta de lugar para
dormir... Esse passado difícil é o que faz dela a mulher forte que é agora”, conta Juliana Paes.
Mas muita água há
de rolar por debaixo desta ponte! Outros homens ainda vão cruzar o caminho de
Gabriela. Um deles é Mundinho Falcão
(Mateus Solano), um progressista que
chega do Rio de Janeiro para abalar a estrutura política da cidade, comandada
pelo punho de ferro de coronel Ramiro
Bastos (Antônio Fagundes).
“‘Gabriela’ retrata uma mulher livre, que entende o
amor, o sexo, a sensualidade, a natureza, os bichos e as crianças de uma forma
muito livre. Sendo ela primitiva, miserável, sertaneja, humilde e ignorante,
acaba sendo a mais livre de todos naquela sociedade dos anos 20. É uma mulher
muito próxima de como elas são hoje, com todos os seus direitos plenos.
Gabriela é um ícone da libertação feminina e a gente vai falar dessa história,
de voto e voz femininos”, define o diretor geral da
trama, Mauro Mendonça Filho.
Está dada a
largada para a batalha entre o coronelismo e o progressismo, os velhos
paradigmas e os novos horizontes...
Você não pode
perder “Gabriela”, a nova trama das
22h, que será exibida de segunda a sexta-feira a partir do dia 2 de julho. Escrita por Walcyr Carrasco, a novela tem direção
de núcleo de Roberto Talma e direção
geral de Mauro Mendonça Filho.
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