quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

“É um marco na minha carreira”, diz Aguinaldo Silva sobre “Fina Estampa”


Falta pouco para Aguinaldo Silva entrar definitivamente de férias. E o autor de “Fina Estampa”, trama que elevou a audiência do horário das nove e termina nesta sexta-feira, é só sorrisos. Nesta entrevista, o novelista que já escreveu sucessos como “Tieta” e “Senhora do Destino”, afirma que esta novela é um marco em sua carreira.

A trama manteve a média de 40 pontos de audiência desde o início, o que é considerado um sucesso. Qual o balanço você faz?
“Não esperava tanto. Como as novelas anteriores estavam enfrentando dificuldades de audiência, fiquei surpreso quando conseguimos bater a média de cinco pontos acima do que estava acontecendo. Esta novela é um marco na minha carreira.”

O que você acha que prendeu o telespectador?
“Era uma novela altamente popular e com linguagem que pegava o povo. Griselda veio na hora certa também. Ela colocou a ética, o vencer pelo trabalho em questão.”

Quem o surpreendeu?
“Muita gente, mas posso destacar Alexandre Nero. Esperava que ele fosse odiado, mas a relação com Crô pegou na veia. Carlos Machado também. Ferdinand ia morrer no meio da novela, mas o ator estava indo tão bem que fui deixando (risos).”

Por que você optou por não punir Tereza Cristina?
“De certa forma, ela é punida, já que perde tudo. O desfecho dela eu não vou contar, terão que assistir ao capítulo para saber. Só digo que Tereza Cristina não merecia ser presa nem ir para o hospício. Nem a atriz merecia isso!”

De quem é mais difícil se despedir neste momento: Griselda ou Tereza Cristina?
“Ai, difícil... Das duas. Adoro as personagens. Amo vilãs ensandecidas, e a Griselda dispensa comentários.”

Não perca as emoções finais de “Fina Estampa”.

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