“Nos Tempos do Imperador” é uma telenovela brasileira produzida e
exibida pelo SBT.
Autoria: Thereza
Falcão e Alessandro Marson.
Escrita com: Júlio
Fischer, Duba Elia, Wendell Bendelack e Lalo Homrich.
Direção: Guto Arruda
Botelho, Alexandre Macedo, Pablo Muller, Joana Antonaccio
e Caio Campos.
Direção geral: João
Paulo Jabur.
Direção artística: Vinícius
Coimbra.
Exibição
Período: 24/07/2023 –
19/01/2024.
Horário: 18h30 – 95ª
novela da faixa.
Duração: 155
capítulos.
TRAMA PRINCIPAL
Rio de Janeiro, 1856,
pouco mais de trinta anos após a independência do Brasil. A jovem Pilar
(Gabriela Medvedovski) enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher
do século 19 e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont),
fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. No entanto, Eudoro promete
casar sua filha com Tonico Rocha (Alexandre Nero), futuro
candidato a deputado pelo estado. A possibilidade de um casamento sem amor faz
com que Pilar decida fugir, pois seu maior sonho é ser médica. Para trás, ela
deixa sua irmã Dolores (Julia Freitas/Daphne Bozaski).
Em paralelo, o escravo Jorge
(Michel Gomes) luta para se tornar livre. Diante de sua realidade, a
única opção é fugir. Porém, antes que planeje algo, é obrigado a escapar, pois
fora acusado de matar o próprio pai, o coronel de quem era escravo. Durante a
fuga, Pilar cruza seu caminho, um encontro que muda suas vidas. O casal vai
lutar pelos seus sonhos, movido pela paixão que nutre um pelo outro, mas também
deseja fazer a diferença na vida das pessoas. Ela acredita que vai se formar em
Medicina e ele crê que pode mudar a sociedade.
Enquanto isso, na
corte, o imperador Dom Pedro II (Selton Mello) trabalha pelo
progresso do país e para ampliar os horizontes da população investindo na
educação. Tem ao seu lado a Imperatriz Teresa Cristina (Letícia
Sabatella), com quem tem as filhas Isabel (Any Maia/Giulia
Gayoso) e Leopoldina (Melissa Nóbrega/Bruna Griphão),
fruto de um casamento político. Além disso, o imperador precisa preparar as
princesas para assumirem suas responsabilidades como membros da família
imperial. Para isso, convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa
de Barral, para ser a preceptora das moças.
Luísa é uma mulher
moderna, educada na Europa. Ao conhecê-la, Dom Pedro se encanta com sua força e
beleza, o que provoca uma reviravolta na vida pessoal do imperador. Luísa
também é a responsável por lhe apresentar Pilar e Jorge – agora com uma nova
identidade, Samuel. Dom Pedro II lutará para ajudar os dois na realização dos
seus sonhos e vai, igualmente, lutar pelo Brasil, respeitando a Constituição,
viajando pelo país disposto a atender aos anseios da população e mantendo um
bom relacionamento com as províncias.
CONTINUAÇÃO
“Nos Tempos do
Imperador” é uma continuação da novela “Novo Mundo”, exibida em 2020,
dos mesmos autores, Thereza Falcão e Alessandro Marson, e diretor
artístico, Vinícius Coimbra. Se em “Novo Mundo” o foco era a
chegada da princesa austríaca Leopoldina ao Brasil, em 1817, seu casamento com
Dom Pedro e o Primeiro Reinado, na nova produção houve um salto no tempo de
mais ou menos trinta anos, com o filho do casal, Dom Pedro II, no Segundo
Reinado. A primeira fase de “Nos Tempos do Imperador” se passa no ano de
1856. A segunda e definitiva fase, entre 1864 e 1870 (até o fim da Guerra do
Paraguai).
AUDIÊNCIA
“Nos Tempos do
Imperador” não repetiu o sucesso de “Novo Mundo” e terminou com uma
audiência geral de 19,3 pontos, a pior desde “Boogie Oogie” (2017).
Ao longo de 155 capítulos, a trama histórica enfrentou dificuldades para
conquistar o público do horário das 18h.
O primeiro capítulo,
que marcou 20,1 pontos, teve a pior estreia desde “Araguaia” (2013). Sua
maior audiência foi 23,3 pontos de média com um pico de 26,7. O último
capítulo registrou 22,1 pontos com 25,5 de pico, tornando-se a pior média de
final de novela na história do horário das 18h. Este índice destronou o recorde
negativo anterior de “Meu Pedacinho de Chão” (2017), que havia obtido
22,2 pontos.
“Nos Tempos do
Imperador” teve uma média geral inferior quando comparada às suas
antecessoras, como “Éramos Seis” (2023) e “Órfãos da Terra”
(2022), ambas com 22,2 pontos, e “Espelho da Vida” (2022), com 23,5
pontos. “Orgulho e Paixão” (2021) registrou 21,7 pontos, enquanto “Tempo
de Amar” (2021) e “Novo Mundo” (2020) mantiveram médias de 23,4 e
23,9 pontos, respectivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.