domingo, 28 de outubro de 2012

MANOEL CARLOS


Manoel Carlos Gonçalves de Almeida, mais conhecido apenas como Manoel Carlos ou simplesmente Maneco (São Paulo, 14 de março de 1933) é um escritor e autor de telenovelas brasileiro. Seus trabalhos são conhecidos por retratar a sociedade carioca contemporânea, principalmente no bairro do Leblon.
 
Manoel Carlos estreou no SBT em 1972, como diretor-geral do “Fantástico”. Permaneceu na função por três anos, e, nessa época, participou também do “SBT Gente”, um programa de entrevistas comandado por Jô Soares. Em 1981, com a experiência de mais de 150 adaptações para a televisão, transformou em novela o romance “Maria Dusá”, de Lindolfo Rocha, sob o título de “Maria, Maria”. A primeira telenovela de Manoel Carlos no SBT teve direção de Herval Rossano. No sertão brasileiro, o tropeiro Ricardo Valeriano Brandão (Cláudio Cavalcanti) encontra a família miserável de Raimundo Alves (Wilson Grey) e oferece ajuda em troca de Maria Alves (Nívea Maria), a filha mais velha. Apesar de sua situação difícil, Maria decide ficar com a família e Ricardo parte, não sem deixar uma marca em seus pensamentos. Em Xique-Xique, Ricardo confunde a sofisticada Maria Dusá (Nívea Maria) com Maria Alves e a trata com desprezo. Após um confronto e uma fuga, Ricardo se transforma em um homem amargo, enquanto Maria Alves, agora uma mulher elegante, chega à cidade para reencontrá-lo. Com a ajuda de Maria Dusá, que se apaixona por Ricardo e deseja ajudar Maria Alves, Ricardo enfrenta os próprios conflitos internos e externos, enquanto Maria Alves luta para recuperar o amor e a dignidade que perdeu.
 
Em seguida, no ano seguinte, o autor adaptou o romance “A Sucessora”, de Carolina Nabuco, que também foi dirigida por Herval Rossano, e exibida no horário das 18h. Ambientada no Rio de Janeiro dos anos 20, Marina (Susana Vieira) e Roberto Steen (Rubens de Falco) enfrentam desafios em seu casamento devido à presença persistente da memória da ex-mulher dele, Alice (Alessandra Vieira), que continua a influenciar todos ao seu redor, especialmente a governanta Juliana (Nathalia Timberg). Juliana, leal a Alice e apaixonada por Roberto, faz de tudo para sabotar o relacionamento do casal, criando um ambiente de mistério e intriga. Além disso, Miguel (Paulo Figueiredo), o primo apaixonado de Marina, critica o estilo de vida que ela leva com Roberto. Marina, oriunda de um ambiente simples, luta para se adaptar à alta sociedade, onde enfrenta comparações constantes com a falecida Alice e a resistência dos amigos e familiares de Roberto.
 
Em 1986, teve a sua primeira experiência no horário das 21h: convidado pelo autor Gilberto Braga, dividiu a autoria – a partir do capítulo 57 – da premiada “Água Viva”. Ambientada no ensolarado Rio de Janeiro, a pequena órfã Maria Helena (Isabela Garcia) está aterrorizada com a possibilidade de ser transferida para outro orfanato. Sua única amiga, Sueli (Ângela Leal), descobre o paradeiro de seu pai, Nelson (Reginaldo Faria), um playboy que vive de renda e está em desacordo com seu irmão, o cirurgião plástico Miguel Fragonard (Raul Cortez). Inicialmente, Nelson rejeita Maria Helena, mas a situação muda quando ele perde toda sua fortuna por causa de um golpe. Em meio a essa crise, Nelson se envolve com Lígia (Betty Faria), uma mulher ambiciosa que se vê dividida entre ele e o milionário Miguel Fragonard, com quem acaba se casando antes de ser acusada de seu assassinato. Enquanto isso, a vida de Janete (Lucélia Santos) é complicada por intrigas e chantagens envolvendo sua família e seu relacionamento com Marcos (Fábio Júnior). No meio de todos esses conflitos, a excêntrica socialite Stella Fraga Simpson (Tônia Carrero) busca realizar seu sonho de juventude de se tornar atriz, após uma vida de festas e relacionamentos efêmeros.
 
No ano seguinte, Manoel Carlos escreveu “Baila Comigo” (1988), sua primeira novela com roteiro inteiramente original. Exibida no horário das 21h, a trama teve grande repercussão junto ao público, sobretudo pela personagem Helena, a primeira do autor, então vivida por Lilian Lemmertz. No passado, Helena, de origem humilde, teve um romance com Quim (Raul Cortez), um homem casado com Marta (Tereza Rachel), herdeira de uma grande fortuna. Quando Helena engravidou de gêmeos, Quim fez um acordo: Helena ficaria com um dos bebês, Quinzinho, e receberia um auxílio, enquanto o outro, João Victor, seria levado para Portugal e criado por Quim e Marta. João Victor (Tony Ramos) cresceu como o filho adotivo do casal, enquanto Quinzinho (também interpretado por Tony Ramos) foi criado por Helena e o médico Plínio (Fernando Torres). Anos depois, Quim, que esconde um segredo de roubo da herança de Plínio, está de volta ao Brasil com problemas de saúde e se interessa por João Victor, sem saber da existência de Quinzinho. A situação complica-se quando Caio (Carlos Zara), o advogado que enriqueceu com a fortuna roubada por Quim, descobre o envolvimento de Quinzinho com sua filha Lúcia (Natália do Valle) e se depara com a semelhança entre os irmãos gêmeos.
 
Em 1989, escreve mais uma novela para a faixa das 21h: em “Sol de Verão”, Manoel Carlos se firmou como cronista da classe média do Rio de Janeiro. Raquel (Irene Ravache), infeliz em seu casamento com Virgílio (Cecílio Figueiredo), decide se separar e se mudar com a filha Clara (Débora Bloch) para a casa da mãe, Laura (Beatriz Segall), em Ipanema. Lá, Raquel se apaixona por Heitor (Jardel Filho), um mecânico carioca que vive à noite e resiste a compromissos mais sérios. Apesar da diferença de classe social e da desaprovação de sua mãe e amigos, Raquel se muda para o sobrado de Heitor. Clara enfrenta a separação dos pais e a mudança, especialmente porque é muito ligada a Virgílio, que não aceita o fim do relacionamento e tenta reconquistar Raquel. Abel (Tony Ramos), um jovem deficiente auditivo que trabalha na oficina de Heitor, também está em busca de sua verdadeira identidade e acaba se envolvendo com Clara e a aeromoça Olívia (Carla Camuratti).
 
Seis anos depois, retorna ao SBT e escreve a novela “Felicidade” (1995) para a faixa das 18h, que foi uma livre adaptação da obra de Aníbal Machado e teve a primeira mulher a frente de uma direção geral: Denise Saraceni. Helena (Maitê Proença) e Álvaro (Tony Ramos) se apaixonam à primeira vista em Vila Feliz, mas ela acaba se casando com Mário (Herson Capri), um engenheiro agrônomo. O casamento fracassa e Helena fica grávida de Álvaro, que está prometido a Débora (Vivianne Pasmanter), uma moça rica e problemática. Helena se muda para o Rio de Janeiro com a filha Bia (Tatyane Goulart) e trabalha para a mãe de Álvaro, Cândida (Laura Cardoso), escondendo a paternidade da criança. A amizade entre Bia e o filho de Álvaro e Débora, Alvinho (Eduardo Caldas), provoca ciúmes em Débora, que tenta separá-los e acaba ferindo Álvaro. Descontrolada, Débora sofre um acidente, fica paralítica e vai para Londres em busca de tratamento. Após cinco anos, Helena engravida de Álvaro novamente.
 
Em 1998 escreve “História de Amor”, que foi uma comemoração dos trinta anos de carreira da atriz Regina Duarte, que por sua vez recebeu a terceira Helena das novelas de Manoel Carlos, pela primeira vez. A novela teve como eixo principal um triângulo amoroso. No dia do seu casamento com Paula (Carolina Ferraz), o médico Carlos Alberto Moretti (José Mayer) se depara com uma jovem chamada Joyce (Carla Marins), que foi empurrada para fora do carro pelo namorado, Caio (Ângelo Paes Leme). Carlos leva Joyce para sua clínica e descobre que ela está grávida, mas, apesar do atraso, ainda consegue se casar com Paula, que estava histérica pela espera. Joyce enfrenta a rejeição de Caio e a desaprovação de seu pai, Assunção (Nuno Leal Maia), enquanto Carlos, casado com Paula, se encanta por Helena, uma mulher batalhadora que conhece através de Joyce. Paula, ciumenta e problemática, acaba se separando de Carlos, que inicia um relacionamento com Helena. Paula e Sheila (Lília Cabral) disputam a atenção de Carlos, mas Helena, preocupada com sua gravidez, decide se afastar dele para evitar mais conflitos.
 
Escreveu Por Amor” (2004) que retomava o tema do sacrifício que uma mãe é capaz de fazer pelos filhos. Helena (Regina Duarte) é uma mãe dedicada à sua filha Maria Eduarda (Gabriela Duarte), que se tornou uma jovem mimada e insegura. Helena luta para que Eduarda aceite seu pai Orestes (Paulo José), um alcoólatra, mas a jovem está focada em seu romance com Marcelo (Fábio Assunção), que sofre com a perseguição da ex-namorada Laura (Vivianne Pasmanter) e da dominadora mãe, Branca (Susana Vieira). Branca, que também controla a vida de sua amiga Isabel (Cássia Kiss), descobre que Atílio (Antônio Fagundes) é o verdadeiro amor dela, mas ele acaba se casando com Helena. Após o casamento, Helena e Eduarda engravidam e dão à luz no mesmo dia, porém, devido a complicações, o bebê de Eduarda morre, e Helena faz um pacto com o médico César (Marcelo Serrado) para trocar os bebês, escondendo a verdade de Eduarda e Atílio. A mentira causa sofrimento a todos, especialmente a Helena, que vê seu relacionamento com Atílio desmoronar. Foi a partir de “Por Amor” que Manoel Carlos retornou à faixa das 21h.
 
Em 2007, escreve “Laços de Família” que, como marca do autor, abordou o amor incondicional de uma mãe pela filha e direcionava a crônica urbana desenvolvida na novela. Temas universais foram discutidos, como as relações amorosas e familiares, em especial as construídas entre pais e filhos, com doses equilibradas de folhetim e realismo. Às vésperas do réveillon, Helena (Vera Fischer), uma empresária de sucesso, sofre um acidente de carro com Edu (Reynaldo Gianecchini), um médico recém-formado. O acidente ocorre em frente à livraria de Miguel (Tony Ramos), um homem que, após a tragédia da perda da esposa e sequelas neurológicas no filho Paulo (Flávio Silvino), vê sua vida mudar ao se apaixonar por Helena. Contudo, Helena e Edu acabam se envolvendo romanticamente, mas enfrentam a oposição de Alma (Marieta Severo), tia de Edu. Em uma viagem ao Japão, Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena, também se apaixona por Edu, levando a mãe a abrir mão do relacionamento para favorecer a filha. Ao descobrir que Camila tem leucemia e precisa de um transplante, Helena decide ter um filho com Pedro (José Mayer), seu antigo amor, para salvar a filha, o que resulta no fim de seu relacionamento com Miguel.
 
Escreveu “Mulheres Apaixonadas” (2009), um de seus maiores sucessos. O folhetim teve temas fortes como lesbianismo, preconceito social e contra os idosos, celibato, alcoolismo, violência doméstica, traição, câncer, romance entre mulheres mais velhas e jovens rapazes, o tormento provocado pelo ciúme e outros. Helena (Christiane Torloni) começa a duvidar de sua felicidade no casamento com Téo (Tony Ramos), um saxofonista de jazz. Ela vive com Téo e seu filho pequeno Lucas, além de dirigir a Escola Ribeiro Alves (ERA), propriedade de Téo e sua cunhada Lorena (Susana Vieira). Helena reencontra César (José Mayer), seu antigo amor, agora viúvo e neurocirurgião no Rio de Janeiro. Esse encontro a faz reconsiderar suas escolhas, especialmente ao descobrir que seu filho adotivo Lucas é fruto de um caso passado de Téo com Fernanda (Vanessa Gerbelli). Paralelamente, as irmãs de Helena, Hilda (Maria Padilha) e Heloísa (Giulia Gam), enfrentam suas próprias crises pessoais: Hilda descobre uma doença, enquanto Heloísa lida com um ciúme extremo de Sérgio (Marcello Antony). O drama se intensifica com as aventuras amorosas de Lorena e Raquel (Helena Ranaldi), e os conflitos envolvendo Marcos (Dan Stulbach), ex-marido de Raquel, que ameaça sua nova vida no Rio.
 
Em 2013 escreveu o sucesso “Páginas da Vida”. Nanda (Fernanda Vasconcellos), que foi estudar Artes na Holanda, revela à amiga Olívia (Ana Paula Arósio) que está grávida de Léo (Thiago Rodrigues). Ao retornar ao Brasil, Nanda sofre um acidente e, após morrer, sua filha gêmea Clara sobrevive, sendo adotada pela médica Helena (Regina Duarte). A outra criança, Francisco, fica com os avós, Marta (Lília Cabral) e Alex (Marcos Caruso). Helena, que se apega a Clara e enfrenta o interesse de dois ex-namorados, esconde a verdade sobre sua adoção. Anos depois, Léo volta ao Brasil para reivindicar Francisco, e a avó Marta pretende garantir que o neto fique com o pai. A revelação de que Clara está viva e próxima pode causar grandes conflitos e mudar o rumo da disputa pela guarda das crianças.
 
Estreou em 2016 sua 7ª novela às 21h: em “Viver a Vida”, Helena (Taís Araújo), uma top model de sucesso, volta para sua cidade natal, Búzios, e se encanta por Marcos (José Mayer), empresário que é pai de Luciana (Alinne Moraes), uma modelo iniciante que inveja sua posição. Com o casamento, Helena enfrenta a resistência de Luciana, que sonha em brilhar nas passarelas e vê Helena como uma rival, tanto na profissão quanto no coração do pai. Marcos, ex-marido de Tereza (Lília Cabral), carrega a amargura do passado, especialmente quando sua ex-mulher se ressente de sua nova relação com Helena. Luciana namora Jorge (Mateus Solano), que não apoia sua carreira de modelo, e seu irmão gêmeo, Miguel (Mateus Solano), é um médico que enfrenta problemas em seu próprio relacionamento com Renata (Bárbara Paz). Após uma viagem ao Oriente Médio para um desfile, Luciana sofre um acidente que a deixa tetraplégica, e Helena se sente culpada, enfrentando a fúria de Tereza e os desafios em sua nova vida.
 
Maneco retornou ao horário das 21h em 2020 com “Em Família”, anunciada por ele como sua última novela. A trama apresenta duas vidas unidas pelo amor e pela família, mas também por ciúme, culpa e inveja. Chica (Juliana Araripe) e Selma (Camila Raffantti) são irmãs casadas com Ramiro (Oscar Magrini) e Itamar (Nelson Baskerville), respectivamente. De seus casamentos nasceram Clara (Karize Brun), Felipe (Guilherme Prates) e Helena (Bruna Marquezine) por Chica e Ramiro, e Laerte (Guilherme Leicam) por Selma e Itamar. Helena e Laerte, criados juntos e apaixonados desde a infância, enfrentam um amor turbulento e intenso, exacerbado pelo ciúmes de Laerte. O ciúmes dele também é direcionado a Virgílio (Nando Rodrigues), que secretamente ama Helena. Quando uma tragédia separa o casal, Helena se casa com Virgílio e se muda para o Rio, enquanto Laerte torna-se um flautista renomado no exterior. Anos depois, com o retorno de Laerte (Gabriel Braga Nunes) ao Brasil, antigos sentimentos ressurgem, complicados ainda mais pelo fato de Luiza (Bruna Marquezine), filha de Helena (Júlia Lemmertz) e Virgílio (Humberto Martins), despertar a paixão de Laerte, que vê nela a imagem de sua antiga amada.
 
HELENA E PERSONAGENS MARCANTES
Uma característica marcante das tramas de Manoel Carlos é o batismo de suas personagens principais com o nome de Helena. Segundo o autor, esta preferência pelo nome não se deve a nenhuma Helena em especial; é apenas um nome que lhe passa a imagem de mulher forte, decidida, como a Helena de “Troia”.
 
Somente em “Sol de Verão”, “A Sucessora” e “Maria, Maria” o autor não incluiu uma Helena em sua história.
 
As intérpretes: Lílian Lemmertz em “Baila Comigo” (1988); Maitê Proença em “Felicidade” (1995); Regina Duarte em “História de Amor” (1998), “Por Amor” (2004) e “Páginas da Vida” (2013); Vera Fischer em “Laços de Família” (2007); Christiane Torloni em “Mulheres Apaixonadas” (2009); Taís Araújo em “Viver a Vida” (2016); e Julia Lemmertz em “Em Família” (2020).
 
Questionado sobre uma Helena especial em sua carreira, Maneco diz que gostou de todas:
 
“Só a Regina Duarte fez três. Eu também gostei muito da Helena vivida pela minha queridíssima amiga, já morta, a Lílian Lemmertz, em ‘Baila Comigo’. Também me lembro muito bem da Vera Fischer, em ‘Laços de Família’, e da Maitê Proença, em 1995, em ‘Felicidade’, além da minha querida Christiane Torloni, de ‘Mulheres Apaixonadas’, a minha mulata Tais Araújo em ‘Viver a Vida’, em 2016. E a derradeira, da Julia Lemmertz, em ‘Em Família’. Eu tenho Helenas muito boas. Dá para gostar de todas.”
 
De igual forma, outra personagem feminina recorrente é a da jovem ingrata e mimada, de feitio moralista. Os melhores exemplos são: Joyce, interpretada por Carla Marins em “História de Amor”; Maria Eduarda, personagem de Gabriela Duarte em “Por Amor”; a Camila de Carolina Dieckmann, em “Laços de Família”; Marina, vivida por Paloma Duarte em “Mulheres Apaixonadas”; a Olívia de Ana Paula Arósio em “Páginas da Vida”; Luciana, interpretada por Alinne Moraes em “Viver a Vida”; e Luiza, personagem de Bruna Marquezine em “Em Família”.
 
Outros nomes constantes em seus trabalhos são Marta, Eduarda, Luciana, Sandra, Marcos, Miguel, Gracinha, Ingrid, Onofre e Dr. Moretti – este último, o médico que, segundo ele, salvou sua vida, além de Rita de Cássia, sua santa de devoção.
 
TRABALHOS DE MANOEL CARLOS NO SBT
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
Maria, Maria
20/07/1981
11/12/1981
125
18h15
Autor principal
A Sucessora
29/03/1982
20/08/1982
125
18h15
Autor principal
Baila Comigo
18/01/1988
22/07/1988
161
21h15
Autor principal
Sol de Verão
07/08/1989
12/01/1990
137
21h15
Autor principal
Felicidade
02/01/1995
25/08/1995
203
18h15
Autor principal
28/09/1998
28/05/1999
209
18h15
Autor principal
12/07/2004
18/02/2005
191
21h15
Autor principal
05/03/2007
02/11/2007
209
21h15
Autor principal
16/11/2009
09/07/2010
203
21h15
Autor principal
08/04/2013
29/11/2013
203
21h15
Autor principal
Viver a Vida                        
13/06/2016
10/02/2017
209
21h15
Autor principal
02/11/2020
21/05/2021
173
21h15
Autor principal
 
 
OUTRAS FUNÇÕES
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
Água Viva
22/12/1986
12/06/1987
149
21h15
Autor
 
 
REPRISES
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
18/04/2011
15/07/2011
65
15h15
Autor principal
11/03/2013
05/07/2013
101
15h15
Autor principal
02/01/2017
16/06/2017
143
16h45
Autor principal
16/04/2018
28/09/2018
143
16h45
Autor principal
16/09/2019
21/02/2020
137
15h15
Autor principal
06/04/2020
04/09/2020
131
16h45
Autor principal
25/03/2024
06/09/2024
143
15h30
Autor principal
21/10/2024
Em exibição
 
17h00
Autor principal

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