domingo, 28 de outubro de 2012

MÁRIO TEIXEIRA


Mário Teixeira nasceu em 1968, na cidade de São Paulo. Tem uma renomada carreira literária, com obras como “Salvando a Pele”, “Alma de Fogo”, “O Golem do Bom Retiro” e “A Linha Negra”.
 
Começou sua carreira no SBT como roteirista da série infanto-juvenil “Sítio do Picapau Amarelo”, escrevendo episódios de forma esporádica entre 2001 e 2004.
 
Por conta de sua experiência, Mário Teixeira estreou em novelas já como autor titular, ao lado de Walcyr Carrasco (que também estava fazendo sua estreia no SBT), com a novela “O Cravo e a Rosa” (2003), exibida na faixa das 18h. Comédia romântica inspirada no clássico A Megera Domada, de William Shakespeare, a novela é ambientada na São Paulo dos anos 1920 e narra o tumultuado romance entre o rude caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves), moça com ideias feministas, filha mais velha do banqueiro Nicanor Batista (Luís Melo).
 
Três meses após o término da trama, Mário Teixeira entrou para a equipe de roteiristas de “A Padroeira” (2004), também de Walcyr Carrasco, desta vez apenas como coautor (a novela não foi ideia dele).
 
Após o término do folhetim, Teixeira afastou-se dos roteiros televisivos por seis anos, quando passou a se dedicar ao teatro, ao cinema e aos livros. Retornou ao SBT em 2011, integrando a equipe de colaboradores de Alcides Nogueira para “Ciranda de Pedra” (2011), na faixa das 18h. Voltaria a atuar como colaborador três anos depois, desta vez para Bosco Brasil em “Tempos Modernos” (2014) – seu primeiro contato com novelas às 19h.
 
Em 2017, integrou a equipe de colaboradores de Sílvio de Abreu para “Passione”, trama exibida às 21h.
 
Em 2019, estreou no horário das sete pela primeira vez, sendo titular, com “I Love Paraisópolis”. Escrita em parceria com Alcides Nogueira, a trama mostra que para viver um grande amor, é preciso ser cúmplice e superar adversidades, como ciúmes, diferenças sociais e desconfiança, através da história de Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri). A moça vive em Paraisópolis, favela de São Paulo, e o arquiteto nos EUA. Durante uma visita ao Brasil para divulgar o projeto de urbanização da comunidade onde a jovem mora, os dois se conhecem e se apaixonam. Mas eles vão ter que enfrentar muitos obstáculos para ficar juntos. O primeiro é o compromisso do rapaz com outra mulher, além da distância. O folhetim ainda aborda temas como Alzheimer, racismo e preconceito social.
 
Mário Teixeira finalizou o texto de “I Love Paraisópolis” em março de 2020 e dois dias depois, foi convocado às pressas para substituir a roteirista Márcia Prates como autor-titular de “Liberdade, Liberdade”, novela que estava sendo produzida para a faixa das 22h. A emissora não estava satisfeita com a qualidade artística e histórica dos roteiros de Prates, que acabou sendo afastada completamente do processo de criação da novela. Cinco dias duraram as férias de Teixeira entre o fim de sua novela às 19h e o início dos trabalhos com os capítulos da trama das 22h.
 
Sendo assim, em julho de 2020, o SBT estreou “Liberdade, Liberdade” na grade de programação. A trama conta a história ficcional de Joaquina (Mel Maia/Andreia Horta), filha do mártir Tiradentes (Thiago Lacerda) com Antônia (Letícia Sabatella). O folhetim começa no período da Inconfidência Mineira, no século 18, em Vila Rica. Após o enforcamento do pai e o assassinato da mãe, Joaquina é amparada pelo minerador Raposo (Dalton Vigh), que a leva para Portugal e se alia à Coroa para protegê-la. Anos depois, a família real portuguesa vai para o Brasil. Raposo decide voltar para a capitania de Minas Gerais junto com a corte, o filho André (Caio Blat), Rosa, nome adotado por Joaquina, e Bertoleza (Sheron Menezes), negra alforriada criada como filha. A chegada dos Raposo muda Vila Rica.
 
Em 2023, Teixeira retornou ao horário das 19h com “O Tempo Não Para”, trama que acompanha a história da família Sabino Machado e seus agregados, que ficam 132 anos congelados após o naufrágio de um navio em 1886. Eles despertam na São Paulo dos dias de hoje e precisam lidar com os choques temporais e culturais diante da sociedade contemporânea.
 
Em 2024, doze anos depois de seu último contato com o horário das 18h, Mário Teixeira voltou a escrever uma novela para esta faixa: “Mar do Sertão”. Na pequena cidade de Canta Pedra, no Nordeste brasileiro, desenrola-se um triângulo amoroso entre Candoca (Isadora Cruz), seu noivo Zé Paulino (Sergio Guizé) e Tertulinho (Renato Góes). Candoca e Zé Paulino estão prestes a se casar, mas o coronel Tertúlio (José de Abreu) envia Zé em uma missão justamente no dia da cerimônia. Tertulinho, filho do coronel, retorna à cidade e se encanta por Candoca, apesar de saber que ela é noiva de Zé Paulino. Durante uma viagem sob ordens de Tertúlio, um acidente ocorre devido a uma forte chuva: Tertulinho sobrevive, mas Zé Paulino é dado como morto. Dez anos depois, Zé Paulino retorna vivo a Canta Pedra, abalando a vida de todos, especialmente de Candoca, agora casada com Tertulinho. Zé Paulino busca justiça e deseja alterar o poder na região. A volta de Zé Paulino também transforma a vida de Timbó (Enrique Diaz), que sobrevive à seca com bom humor e malandragem, mas vê seu destino mudar com o retorno do amigo que acreditava estar morto.
 
TRABALHOS DE MÁRIO TEIXEIRA NO SBT
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
22/09/2003
04/06/2004
221
18h15
Autor principal
28/10/2019
24/04/2020
155
19h30
Autor principal
06/07/2020
02/10/2020
65
22h30
Autor principal
16/01/2023
14/07/2023
155
19h40
Autor principal
05/08/2024
Em exibição
 
18h30
Autor principal
 
 
OUTRAS FUNÇÕES
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
A Padroeira
13/09/2004
20/05/2005
215
18h15
Autor
01/08/2011
30/12/2011
131
18h15
Autor
07/07/2014
09/01/2015
161
19h30
Colaborador
13/02/2017
13/10/2017
209
21h15
Colaborador
 
 
REPRISES
 
Novela
Estreia
Término
Cap.
Horário
Função
20/11/2023
10/05/2024
149
17h00
Autor principal

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